Simulado Língua Portuguesa 5º ano e 6º ano
Leia o texto
1. O texto apresenta uma crítica à/ao:
A) devastação ambiental.
B) a relação entre pais e
filhos.
C) o desejo de conhecer o
passado da mãe.
D) a valorização do presente.
2. A palavra que estabelece relação
de tempo é:
A) já.
B) pequena.
C) quando.
D) ou.
3. No texto, qual palavra
permite mais de um sentido?
A) meio
B) pequena.
C) mamãe.
D) ambiente.
4. O verbo
predominante nesse texto é:
A) de ligação.
B) transitivo direto.
C) intransitivo.
D) transitivo indireto.
Leia o texto para responder às
questões de 5 a 12.
As enchentes de
minha infância
Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas
eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para
o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos
Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio.
Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até
onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da
cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo
porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a
família defronte teve medo.
Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela
faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre.
Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café
e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava
pelo se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava
pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir
mais e mais.
Sim, éramos a favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal
saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo
era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim. Às vezes chegava alguém a cavalo,
dizia que lá, para cima do
Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras, então
dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que
aquela fosse a maior de todas as enchentes.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana.
3. ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. p. 157.
5. No texto, “As
enchentes de minha infância”,o narrador relata:
A) as experiências de um
adolescente em uma cidade grande.
B) de uma criança criada em
uma rua simples e familiar.
C) a violência das
enchentes naquela época.
D) a experiência de
uma viagem a cavalo.
6. O texto é um/uma:
A) Relato de memórias.
B) poema.
C) fábula.
D) carta.
7. No primeiro parágrafo, o
narrador:
A) descreve o ambiente.
B) narra às ações do
personagem.
C) critica a localização
das casas.
D) defende o desmatamento das
casas dos vizinhos.
8. As enchentes do rio
causavam nas crianças:
A) desespero.
B) pânico.
C) dúvida.
D) alegria
9. O narrador invejava os que
moravam do outro lado da rua, porque:
A) as pessoas pareciam
contentes.
B) vinham todos dormir em
nossa casa.
C) as casas dão fundos
para o rio.
D) o rio atravessava a rua,
entrava pelo se tomava café.
10. Os verbos presentes no texto
estão predominantemente no:
A. pretérito perfeito.
B. pretérito imperfeito.
C. presente.
D. futuro do presente.
11. A palavra destacada, na
oração, indica uma relação de:
“Depois de nossa tia, casa com
varanda fresquinha dando para o rio.”
A) assunto.
B) finalidade.
C) assunto.
D) direção.
12. A palavra destacada,
na oração abaixo, é:
“Às vezes chegava alguém a cavalo,
dizia que lá,”
A. artigo definido.
B. pronome.
C. preposição.
D. artigo indefinido.
Leia o texto para responder as
questões seguintes.
Saudosa Maloca
Se o sinhô num tá lembrado,
dá licença de contá,
é que onde agora está
esse edifício arto,
era uma casa véia,
um palacete assombradado.
Foi aqui, seu moço,
que eu, Mato Grosso e o Joca
construímo nossa maloca.
Mas um dia, nóis nem pode
sealembrá,
veio os home co’as ferramenta:
o dono mandôderrubá.
Adoniran Barbosa, tirada do
livro de Carmen Silvia Carvalho, Construindo a Escrita: Leitura e
Interpretação, ilustração deCarlos Avalone e Célia Kofuji, São Paulo,
Ática, 1996, volume 3, p. 70.
13. Em: “construímos
nossa maloca”(v-9). A palavra em destaque pode ser substituída sem
mudança de
sentido por
(A) casa.
(B) cidade.
(C) mansão.
(D) palácio.
14. No verso: “Veio os home
co’as ferramenta:” A expressão sublinhada quer dizer.
(A) com as
(B) como as
(C) comoas
(D) como-as.
15. A linguagem empregada no poema é
típica de
(A) pessoas que moram na zona
rural.
(B) pessoas que são
intelectuais.
(C) pessoas que estudam na
escola.
(D) pessoas que conversam no MSN.
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